III Caminho do Santuário. Inscreva-se e participe! 03, 04 e 05 de Novembro de 2023

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

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SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

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ospassosdeanchieta@gmail.com

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