V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

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Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
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A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2025, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA V EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA OFICIAL

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

CALENDÁRIO DAS CAMINHADAS DE AQUECIMENTO

As caminhadas de aquecimento são gratuitas. A caminhada oficial exige inscrição.

1º AQUECIMENTO – 16/08/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Aquecimento físico
7h30 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Praça em Itaoca

2º AQUECIMENTO – 14/09/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º AQUECIMENTO – 11/10/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça Ricardo Gonçalves
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA V EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho dos Santuários”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho dos Santuários”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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R$240,00

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R$280,00

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R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
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A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA V EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$280,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/11/25

R$300,00

VALOR FINAL

APÓS 05/11/25

R$340,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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ATÉ 05/08/25

R$200,00

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ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

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MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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III Caminho do Santuário – 2023

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

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Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

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VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

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R$180,00

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R$220,00

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R$230,00

VALOR FINAL

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R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

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Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

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Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

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VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

 

VALOR PROMOCIONAL

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FORMAS DE PAGAMENTO

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Agência: 3790-7
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Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/25

R$180,00

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ATÉ 05/08/25

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/25

R$220,00

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ATÉ 05/10/25

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/25

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

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V Caminho dos Santuários – 2025

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20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

A inscrição deverá ser feita pelo formulário de inscrição disponível no link localizado no final desta página.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho dos Santuários”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 20/11/2025

Quinta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 21/11/2025

Sexta-feira – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 22/11/2025

Sábado – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

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IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

20, 21 E 22 DE NOVEMBRO DE 2025

(quinta, sexta e sábado)

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho dos Santuários – 2025

(clique e acesse)

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

V Caminho do Santuário – 2025

(clique e acesse)

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

(clique e acesse)

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

(clique e acesse)

IV Caminho do Santuário – 2024

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

VEJA FOTOS, VÍDEOS E CLIPPING DE OUTRAS EDIÇÕES

III Caminho do Santuário – 2023

IV Caminho do Santuário – 2024

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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III Caminho do Santuário – 2023

IV Caminho do Santuário – 2024

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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III Caminho do Santuário – 2023

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 05/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 30/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 30/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/08/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/09/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/10/24

R$230,00

VALOR FINAL

APÓS 30/10/24

R$260,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 05/07/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/09/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/10/24

R$ à definir

VALOR FINAL

ATÉ 31/11/24

R$ à definir

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$ à definir

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$ à definir

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$ à definir

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$ à definir

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$240,00

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$260,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$280,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$240,00

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$260,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$280,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA IV EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$240,00

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$260,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$280,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUÊ?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$220,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$240,00

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$260,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$280,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$300,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/06/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/07/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$220,00

VALOR FIXO

ATÉ 30/09/24

R$240,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$260,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$280,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/24

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/24

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/24

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/24

R$240,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 15/11/2024

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 16/11/2024

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 17/11/2024

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Loja de Artesanato Iconografia Capixaba, localizada no Boulevard Shopping, na Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, entre a Loja Sipolatti e a Loja Avenida;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

15, 16 E 17 DE NOVEMBRO DE 2024

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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BAIXA A ROTA EM FORMATO .KMZ OU .KML PARA APLICATIVOS COMO O GOOGLE MAPS

Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária à base de frutos do mar que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396.

É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

Também oferecemos pacotes de hospedagem + transporte para a garantia de uma caminhada tranquila. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto). 

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

Existem excelentes restaurantes disponíveis ao longo dos locais de chegada e saída de cada pernoite. A gastronomia está muito presente no estado do Espírito Santo, e para quem não conhece, sugerimos a experiência de experimentar uma moqueca ou uma torta capixaba, culinária que é considerada patrimônio cultural do nosso estado.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto)

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396. É possível também utilizar os serviços da Viação Alvorada, que faz a rota Piúma x Aeroporto Vix. Baixe os horários e organize-se. Clique aqui e baixe o PDF com os horários.

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

A Alimentação é responsabilidade de cada participante.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto)

COMO FICA O TRANSPORTE?

A TopTour oferece serviços de transporte para os participantes do evento. Basta entrar em contato através do número de telefone ao qual deverá contatar o Abimael (clique sob o número e acesse diretamente a conversa através do WhatsApp): 27 9 9953 2396

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

A Alimentação é responsabilidade de cada participante.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto)

COMO FICA O TRANSPORTE?

O Transporte é responsabilidade de cada participante.

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? 

A Alimentação é responsabilidade de cada participante.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

COMO FICA A HOSPEDAGEM?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem. Interessados devem entrar em contato pelo telefone abaixo (WhatsApp): Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto)

COMO FICA O TRANSPORTE? O Transporte é responsabilidade de cada participante.

COMO FICA A ALIMENTAÇÃO? A Alimentação é responsabilidade de cada participante.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

OU BAIXE A FICHA DE INSCRIÇÃO, PREENCHA E ENVIE PARA O E-MAIL JUNTO COM O COMPROVANTE DE PAGAMENTO

ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Os pernoites são por conta de cada participante. Existem meios de hospedagem disponíveis nos locais de chegada de cada dia de caminhada. Todos outros serviços também ficam por conta de cada participante.

Oferecemos serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

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APÓS 31/10/23

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FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

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ospassosdeanchieta@gmail.com

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCRIÇÕES LIMITADAS

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

03, 04 E 05 DE NOVEMBRO DE 2023

INSCREVA-SE NO FINAL DA PÁGINA

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
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Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

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Caminho do Santuário

04, 05 E 06 DE NOVEMBRO DE 2023

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SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA III EDIÇÃO DO “CAMINHO DO SANTUÁRIO”

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Caminho do Santuário

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

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Caminho do Santuário

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO (Coordenador Geral do Projeto).

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo: Fale com Carlos Magno (Setor de Marketing).

INSCREVA-SE AGORA!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

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Caminho do Santuário

SOBRE O CAMINHO

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

Sobre o Caminho

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

INSCREVA-SE AGORA!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim, um dos locais por onde passa o “Caminho do Santuário”, reduto de belezas naturais em suas orlas]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes, local por onde passa o “Caminho do Santuário”]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

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03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

INSCREVA-SE AGORA!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto do local de chegada dos peregrinos do “Caminho do Santuário”, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta, local de saída do primeiro dia de caminhada do “Caminho do Santuário”]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá (montanha pontiaguda em destaque na orla)]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

INSCREVA-SE AGORA!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA – 03/11/2023

Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA – 04/11/2023

Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA – 05/11/2023

Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º DIA

03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º DIA

04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º DIA

05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

INSCREVA-SE AGORA!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

BAIXE AS ARTES DE DIVULGAÇÃO E COMPARTILHE ESTA CAMINHADA

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

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A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas com a inscrição ou dúvidas sobre o caminho, entre em contato pelo link abaixo:

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

Quaisquer casos de problemas ou dúvidas, entre em contato pelo link abaixo:

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

E A HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE FICA COMO?

Todos esses serviços ficam por conta de cada participante. A ABAPA oferece serviço de montagem de pacote de hospedagem e transporte. Caso tenham interesse, entrem em contato pelo telefone abaixo: Fale com LILICO.

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

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Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CAMINHO

No último dia, na Igreja de N. Srª. das Neves, o participante inscrito receberá a lâmina de carimbos de alguns pontos turísticos emblemáticos encontrados no roteiro e o certificado de conclusão da caminhada.

 

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

MASSOTERAPIA

Acesso aos stands de enfermaria e massoterapia, nos pontos de chegada de cada dia de caminhada, para evitar lesões e aliviar tensões;

 

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

W.C. QUÍMICOS

Acesso aos W.C. Químicos Masculinos e Femininos para atender as necessidades fisiológicas ao longo de todo o caminho, em locais estratégicos;

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA

Acesso aos serviços rápidos de socorro como ambulância, UTI-móvel, suporte terrestre com quadriciclos e motocicletas equipados com médicos e paramédicos;

 

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

FRUTAS E ÁGUA POTÁVEL

Acesso aos oásis de apoio para hidratação com água mineral, frutas como maçã, banana, melancia, mexerica e água de coco;

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos três dias de caminhada, pelos cinco municípios envolvidos, dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 03, 04 e 05 de Novembro de 2023, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Todo participante inscrito tem direito ao usufruto da estrutura do evento ao longo dos quatro dias de caminhada, pelos quatro municípios (Vitória, Vila Velha, Guarapari e Anchieta), dentro do horário das 7h30 às 16h00, nos dias 30 e 31 de maio, 01 e 02 de Junho de 2024, portando a credencial do andarilho e pulseira de identificação do evento.

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO AO QUE?

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

DEPÓSITO BANCÁRIO

Banco do Brasil
Agência: 3790-7
Conta: 6572-2
Beneficiário: ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

PIX

03.218.318/0001-31
(Banco do Brasil)

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

FORMAS DE PAGAMENTO

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$250,00

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

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ATÉ 30/09/23

R$200,00

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ATÉ 31/10/23

R$220,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$240,00

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 30/09/23

R$200,00

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/10/23

R$210,00

VALOR FIXO

APÓS 31/10/23

R$230,00

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

VALORES DA TAXA DE INSCRIÇÃO

VALOR PROMOCIONAL

ATÉ 31/08/23

R$180,00

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

CALENDÁRIO DA CAMINHADA

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

COMO INSCREVER-SE?

Opção 1: Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Vila Velha – Boulevard Shopping, Rodovia do Sol, nº 5000, Itaparica – VV. A loja fica no 1º piso, em frente a Academia Atletas, próximo a loja Renner;

Opção 2: Pelo formulário de inscrição no link disponível no final desta página;

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscrições Abertas!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy]

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto das falésias de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

[Foto aérea da chegada dos peregrinos na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Aparecida]

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

[Foto aérea de Marataízes]

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

[Foto aérea de Itapemirim]

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

[Foto aérea de Piúma com o Monte Aghá ao fundo]

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

[Foto aérea do município de Anchieta]

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 03/11/23 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 04/11/23 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 05/11/23 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA instala pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

[Foto do Santuário Nacional de Anchieta]

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto “Os Passos de Anchieta”, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. “Os Passos de Anchieta” inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades, aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de “Os Passos de Anchieta” idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional de São José de Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 62 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota, promovida pela ABAPA, atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O objetivo da ABAPA, Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo estas rotas nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

Clique aqui para participar da III edição do “Caminho do Santuário”

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Inscreva-se agora!

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

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Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

A Abapa monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/10/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

3º dia: 16/10/22 – Domingo – Marataízes a Marobá – 23km
7h00 – Saída da Praça Ricardo Gonçalves
8h00 – Aquecimento físico e partida
12h00 – Chegada no Santuário de Nossa Senhora das Neves / Recepção, entrega de certificados, programação cultural de chegada e confraternização
13h00 – Missa aos andarilhos

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

2º dia: 15/11/22 – Sábado – Itaoca a Marataízes – 19km
7h30 – Aquecimento físico e partida da Praça de Itaoca
12h00 – Chegada em Marataízes – Praça Ricardo Gonçalves

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: 14/10/22 – Sexta-feira – Anchieta a Itaoca – 20km
7h00 – Bênção aos andarilhos no Santuário Nacional de Anchieta
7h15 – Confraternização
7h30 – Aquecimento físico
7h40 – Início da caminhada até Itaoca
12h00 – Chegada na Feira Ornamental em Itaoca

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em três dias, sendo que o primeiro dia, será realizado a confraternização de abertura do evento, divididos nos seguintes trechos:

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Começa a caminhada em três dias!

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

O município de Presidente Kennedy, tem sua origem na localidade de Muribeca, onde começou verdadeiramente com a chegada dos Padres Jesuítas para catequizar nossa gente.

Ali, foi encontrado índios das tribos Puris, Goitacazes e Botocudos. Os primeiros imigrantes foram: Átila, Vivácqua, Vieira, Ulisses Fontão, João e Sátiro Henrique, entre outros.

O nome original do município era Batalha, sendo, quando de sua emancipação, por sugestão do Deputado Adalberto Simões Nader, então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado, em 1964, mudado para Presidente Kennedy.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Presidente Kennedy / Histórico

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Marataízes partilha sua origem histórica com Itapemirim, cujo povoamento se iniciou em 1539, quando Pedro da Silveira estabeleceu sua fazenda perto da foz do rio Itapemirim. Em 1700 chegavam da Bahia Domingos Freitas Bueno Caxangá, Pedro Silveira e outros, que se ocuparam da cultura da cana de açúcar. O município foi criado em 14 de janeiro de 1992, pela Lei nº 4 .619, desmembrado de Itapemirim, e instalado em 10 de janeiro de 1997.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Marataízes / Histórico

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

No fim do século XVII, a região do Baixo Itapemirim, habitada por índios goitacasses, mais tarde aproveitados pelos primeiros colonos no cultivo de cana-de-açúcar, já era palmilhada pela gente de Guarapari e pelos frades da Companhia de Jesus, que oficiavam na igreja de Nossa Senhora das Neves, da Muribeca (muru-pecu) (mantimento farto), construída no centro da planície próxima ao rio Itabapoana. Todos, à procura das minas do castelo, afamadas pelo ouro aluvional que se dizia nelas existir em profusão.

Em princípios de 1700, radicaram-se na região do Baixo Itapemirim, vindos da Bahia atraídos pela intensa propaganda feita por Francisco Gil, seu herdeiro Manoel Garcia Pimentel e pelos sucessores deste, Domingos de Freitas Bueno Caxanga e Pedro Silveira, dando início à cultura de cana de açúcar. Teriam encontrado já alguns colonos, remanescentes de mais antigo colonizador do século XVI. A fazenda e engenho fundados pela família Freitas Bueno Caxanga na zona do Tramirim indígena (nas imediações do porto fluvial, ainda hoje conhecido por “porto do Caxanga”, breve o núcleo de um nascente povoado do Caxanga, como se faria conhecido, foi nascedouro da futura Vila e atual Cidade de Itapemirim.

À família Caxanga, sucederam, na posse dessas terras, cujo domínio se estenderia, com o tempo, sobre as margens do Itapemirim, primeiro o sargento-mor Inácio Pedro Cacunda e, depois, em desbravamento da região. Ampliaram o engenho já existente, fundaram outro no lugar denominado Belo (depois, fazendinha) e edificaram capela sob o orago de Nossa Senhora do Patrocínio, que serviu de matriz à freguesia, depois Vila, de 1769 até 1825. A esse tempo, já existia a rústica capela, erigida pelos primeiros proprietários e votada a Nossa Senhora do Amparo, padroeira do atual município, que da matriz de 1825 a 1855, ano em que foi a nova matriz (Nossa Senhora do Amparo), levantada pelo missionário Frei Paulo Antônio Casanovas. Do núcleo que se radicou do Baixo Itapemirim, porto marítimo e bairro da cidade.

À sua chegada, os retirantes do Castelo (Alto Itapemirim) já encontraram o povoado de Caxanga, fundado há várias décadas e dinamizado pelo trabalho das famílias Caxanga, Cacunda, Carneiro e Bueno. Administrativamente, a Vila e a Barra formam hoje uma só cidade, embora sua origem e tradições diferentes as mantivessem, sem como núcleos sociais distintos.

Entre 1789 e 1790, Baltasar Carneiro vendeu sua fazenda de açúcar, a chamada “Fazendinha”, ao capitão Tavares de Brum, proprietário já de extensa área à margem norte do Itapemirim (sogro do sargento-mor Joaquim Marcelino da Silva Lima, depois Barão de Itapemirim). Para sua maior segurança, Tavares de Brum requereu e obteve, em 1814, do Governo de Portugal, carta de sesmaria para a nova propriedade. Nossa Senhora do Patrocínio para Itapemirim alterado por alvará de 27 de julho de 1815. A origem topônimo Itapemirim, dado ao rio e, depois à Vila, hoje cidade, prende-se à presença constante de pontões da cadeia da Mantiqueira. Destacam-se ali o imponente Itabira e, um pouco a nordeste, os picos do Frade e a Freira, sugerindo na mente dos primitivos habitantes a ideia de pedra, Ita (pedra) e, assim, a cachoeira formada pelo leito rochoso do rio; pé (caminho), o trajeto a percorrer por via terrestre, face ao obstáculo; e mirim, a pequena extensão do caminho até a curva do rio.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Itapemirim / Histórico

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

As terras, hoje compreendidas pelo atual município de Piúma, eram ocupadas pelos índios Goitacás, habitantes do litoral sul espírito-santense. Os primeiros colonizadores da região fundaram, no local em que está localizada a sede municipal, o povoado de Piúma, de onde partiram para a conquista e desbravamento das terras férteis da hinterlândia, tendo estabelecido, em meados do século XIX, a povoação de Iconha, que passou a constituir o principal centro comercial da região.

Em face da lei provincial nº 14, de 04 de maio de 1883, o povoado de Piúma foi elevado à sede de distrito, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Piúma. Em 1891, foi criado o município de Piúma, com território desmembrado de Anchieta. O topônimo é derivado do vocábulo tupi, Piúma (que significa Pele Negra). Em 1904, a sede municipal foi transferida para a Vila de Iconha e, em 1924, por força da lei nº 1428, de 03 de julho, o município passou a chamar-se Iconha. Pela mesma lei, Piúma passou a distrito. A lei nº 1908, de 24 de dezembro de 1963, criou o atual município de Piúma, com território desmembrado de Iconha. A instalação se deu a 06 de julho de 1964.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Piúma / Histórico

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Tributa-se ao Apóstolo do Brasil, Padre José de Anchieta, a colonização da região atualmente compreendida pelo município de Anchieta. Foi ele que, nos primórdios da ocupação do território do Brasil, colocou as primeiras pedras basilares do povoamento, assentando o marco histórico do início de uma nova era para aquela parte do Estado do Espírito Santo. No decorrer de uma viagem de inspeção por várias aldeias capixabas, no ano de 1569, José de Anchieta fundou a povoação de Iriritiba, onde em 1579 construiu um templo dedicado à Nossa Senhora da Assunção. Iriritiba recebeu foros de Vila em 1º de janeiro de 1759, com a denominação de Benevente. Em 14 de fevereiro de 1761, transformou-se em distrito de Benevente, sede do Município do mesmo nome. Foi elevada à categoria de cidade com o nome de Anchieta, em homenagem a seu fundador Padre José de Anchieta, a 12 de agosto de 1887, através da Lei Provincial nº 6. Para alguns estudiosos da história capixaba, a mudança definitiva do nome do município para Anchieta decorreu por força de Lei Estadual nº 1307, de 30 de dezembro de 1921.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Anchieta / Histórico

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

O Objetivo da Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta – ABAPA, é a implementação, consolidação e manutenção do trajeto percorrido por São José de Anchieta em território capixaba e brasileiro, promovendo esta rota nos seus aspectos cultural, histórico, religioso e turístico, trabalhando no sentido de efetivar este itinerário como uma via perene de andarilhos peregrinos.

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício regular se dispõe a fazê-lo.

A experiência da caminhada combina encantos como o conhecimento de sítios históricos, com paisagens que se oferecem ao andarilho numa seqüência de belos quadros da natureza de uma região que é um marco geográfico da costa brasileira, onde as culturas do norte e do sul do país se encontram.

O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

A caminhada anual, promovida pela ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, revela-se uma produção de certa complexidade que demanda um aparato que mobiliza o concurso de vários agentes e colaboradores, notadamente do setor público, como a Polícia Militar do Espírito Santo, o Corpo de Bombeiros, um eficaz suporte de atendimento médico, o auxilio de prefeituras e uma logística de atendimento a uma população flutuante que ultrapassa a três mil pessoas.

O que se sobressai acima da gratificação cultural ou do fervor religioso ou da fruição de cenários atraentes é uma singular experiência de introspecção que na prática constitui a alma de todos os caminhos místicos. A reflexão inevitável que uma longa caminhada proporciona enseja insights marcantes. Não por acaso a caminhada é uma adequada metáfora do viver. O recolhimento do andarilho em seus pensamentos alterna-se com a convivência com outros que ali se irmanam no propósito, no mínimo, de chegar a um mesmo destino. É o que basta para criar tácitas redes de solidariedade. Aí os cenários internos, o da emoção de revisitar sentimentos e lembranças, se alternam com os cenários externos, as percepções do ambiente, o recorte formoso de uma pequena enseada, a trilha por entre uma vegetação remanescente da outrora exuberante Mata Atlântica.

Além do perfil diversificado do andarilho, juntando pessoas que gostam de desfrutar a natureza ou que cultivam práticas físicas ou então se deixam levar pelo apelo da religiosidade, a cada ano “Os Passos de Anchieta” atrai aqueles que buscam o caminho também por orientação de terapeutas que prescrevem uma boa caminhada como um oportuno exercício de auto conhecimento. 

Independentemente do motivo que o provoca, o caminhar já é um exercício poderoso. No começo de uma caminhada o corpo enfrenta um breve desconforto pelo rompimento da inércia. Logo ele estará liberando hormônios como endorfinas, beta endorfinas e serotoninas que são considerados os elixires da felicidade. Elevam o ânimo e ao entusiasmo (“Deus dentro de si”) e aí, mais que a contemplação da natureza, a maior gratificação da caminhada. Ou do caminho.

Percorrer os Passos de Anchieta sozinho, em solitude (estando bem consigo) ou na companhia de alguém é uma rica e marcante experiência. Isso ajuda a explicar porque depois do surgimento desta rota, em 1998, começou a proliferar em várias partes do país muitas trilhas, caminhos e rotas fundados pelas mesmas motivações.

Começa a caminhada em quatro dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em quatro dias, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha, são percorridos em média 25 km.
2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari, perfaz 28 km.
3º dia: entre Setiba e Meaípe, são percorridos 24 km ainda em Guarapari.
4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município finalmente os 23 km finais abrangem.

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Também nos postos, as credenciais devem ser carimbadas para que no fim do percurso o andarilho receba o certificado de participação. É preciso ter pelo menos metade dos 16 carimbos, para comprovar que o trajeto foi cumprido.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

1º dia

Como Vitória é uma ilha, para chegar a Vila Velha o trajeto é feito em ônibus fretado até o Convento da Penha, marco da colonização do Estado.

Seguindo sempre pelo litoral, a rota continua pelas praias urbanas de Vila Velha: Praia da Costa, Itapoã e Itaparica, com suas dezenas de quiosques contrastando com os modernos edifícios da orla, chegando a Barra do Jucu, conhecida como paraíso do surf e das bandas de congo. Aqui vale a pena uma pausa para degustar uma moqueca capixaba e ouvir os tocadores de congo, ao som ritmado dos tambores e das casacas.

2º dia

Enquanto o primeiro dia se passa quase todo em área urbana, no segundo trecho as praias são praticamente desertas. Saindo da Barra do Jucu, os andarilhos passam pela praia de Ponta da Fruta, que possui uma grande lagoa de água doce, para logo depois entrar na área de restinga, protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas. As próximas praias são um convite à reflexão interior e contemplação da natureza.

Apesar desse trecho ser considerado um dos mais bonitos, ele é também o mais cansativo, pois praticamente todo o percurso é feito na areia. A segunda parada para pernoite é feita em Setiba. A região é conhecida como point para praticantes de surf e canoagem em onda. Pois a praia de Setibão além de ser quase deserta, possui ondas fortes e bem desenhadas. Daí o local, assim como a Barra, ser reduto de surfistas.

3º dia

Mas apesar de todos os percalços do caminho, o andarilho certamente se sentirá recompensado no terceiro dia ao passar pela região conhecida por Aldeia e pelas Três Praias, em Guarapari, onde a natureza mostra suas enseadas caprichosamente desenhadas e emolduradas com pedras e ondas mansas e preguiçosas.

Guarapari, uma das cidades fundadas pelo Beato, é conhecida nacionalmente devido às suas praias de areias monazíticas, que possuem efeitos benéficos à saúde. Durante o verão, sua população chega a aumentar cinco vezes de tamanho, com turistas vindos principalmente de Minas Gerais e do planalto central, atraídos não apenas pelas poderes curativos das areias radioativas, mas também pela beleza das praias e agitação noturna.

Meaípe é o terceiro ponto de parada do roteiro. Essa charmosa enseada já foi classificada pelo Guia 4 rodas e pela mídia especializada em turismo como uma das praias mais bonitas do país. No verão a tranquila enseada se transforma em um dos points mais badalados do litoral capixaba. Lá estão as mais agitadas boates do Estado.

São poucos os que se arriscam a uma esticada até as famosas boates da cidade. A ordem é guardar forças para encarar a última etapa da caminhada, sem contar que o aquecimento coletivo começa às seis e trinta da matina.

4º dia

A última etapa, de 23 km, é um resumo de todos os anteriores, pois alterna trechos onde se caminha em praias desertas, rodovias e estradas de terra. Em uma dessas estradas os andarilhos são saudados com pétalas de flores e palmas.

Na beira das praias são encontrados poços naturais de água potável que, dizem, terem sido abertos pelo Padre Anchieta, ainda durante suas caminhadas para saciar a sua sede e a dos índios que constantemente o acompanhavam.

Ubu, uma pequena vila à beira de uma extensa praia de águas mansas, recebeu este nome quando Anchieta ali passou pela última vez. Carregado por uma multidão de cerca de três mil índios, seus esquife tombou, o que fez os índios exclamarem “Aba Ubu” – O padre caiu.

Hoje, no local onde se diz ter ocorrido tal fato existe uma cruz, onde os andarilhos, ao passarem, viram-se de costas e atiram conchas, cada uma simbolizando um pedido que gostaria que fosse atendido pelo padre. Uma alusão às pedras que são atiradas por cima do ombro, no caminho de Santiago.

O último oásis do caminho fica na praia de Castelhanos, onde muitos esperam pelos que ficaram para trás, para poderem percorrer os últimos quilômetros e subirem as escadarias do santuário juntos.

O grande prêmio da caminhada é a visão da escadaria que leva ao santuário de Anchieta, uma construção jesuítica de 1597, erguida pelo beato em seu último ano de vida com a ajuda dos índios tupis. Nessa hora, os participantes compartilham não só a refeição de boas vindas, mas também toda uma história de solidariedade, superação de obstáculos físicos, companheirismo e satisfação.

O roteiro é o quarto desse tipo existente no mundo – os outros três são os famosos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém; e a de Roma, na Itália.

Assista ao documentário da caminhada “Os Passos de Anchieta” no YouTube (clique no play acima)

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

Ao longo dessa extensa faixa litorânea que alcança grande parte da costa brasileira, semearam ensino, divulgaram o que julgavam ser os fundamentos de uma civilização e fundaram vilas que evoluíram de toscos aldeamentos como Rerigtiba, Guarapari, N. S. Conceição da Serra, Reis Magos e São Mateus, para citarmos especificamente a costa do Espírito Santo.

De toda essa extensão, o roteiro Os Passos de Anchieta resgata o trecho de 100 quilômetros compreendidos entre Anchieta e Vitória que José de Anchieta percorria regularmente duas vezes por mês, o denominado “caminho das 14 léguas”, que o jesuíta vencia na companhia – freqüentemente na dianteira – dos guerreiros temiminós que o acompanhavam na missão de cuidar do Colégio de São Tiago, erguido num platô da Vila da Nossa Senhora de Vitória, hoje transformado no Palácio do Governo, na cidade de Vitória.

A reconstituição do trajeto dentro de considerável exatidão histórica, valeu-se do conhecimento de que os jesuítas se notabilizavam como andarilhos que cobriam longas distâncias pelas praias, valendo-se principalmente das marés vazantes, quando a areia solada oferecia menor dificuldade para caminhar. 

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício regular se dispõe a fazê-lo.

A experiência da caminhada combina encantos como o conhecimento de sítios históricos, com paisagens que se oferecem ao andarilho numa seqüência de belos quadros da natureza de uma região que é um marco geográfico da costa brasileira, onde as culturas do norte e do sul do país se encontram.

O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

A caminhada anual, promovida pela ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, revela-se uma produção de certa complexidade que demanda um aparato que mobiliza o concurso de vários agentes e colaboradores, notadamente do setor público, como a Polícia Militar do Espírito Santo, o Corpo de Bombeiros, um eficaz suporte de atendimento médico, o auxilio de prefeituras e uma logística de atendimento a uma população flutuante que ultrapassa a três mil pessoas.

O que se sobressai acima da gratificação cultural ou do fervor religioso ou da fruição de cenários atraentes é uma singular experiência de introspecção que na prática constitui a alma de todos os caminhos místicos. A reflexão inevitável que uma longa caminhada proporciona enseja insights marcantes. Não por acaso a caminhada é uma adequada metáfora do viver. O recolhimento do andarilho em seus pensamentos alterna-se com a convivência com outros que ali se irmanam no propósito, no mínimo, de chegar a um mesmo destino. É o que basta para criar tácitas redes de solidariedade. Aí os cenários internos, o da emoção de revisitar sentimentos e lembranças, se alternam com os cenários externos, as percepções do ambiente, o recorte formoso de uma pequena enseada, a trilha por entre uma vegetação remanescente da outrora exuberante Mata Atlântica.

Além do perfil diversificado do andarilho, juntando pessoas que gostam de desfrutar a natureza ou que cultivam práticas físicas ou então se deixam levar pelo apelo da religiosidade, a cada ano “Os Passos de Anchieta” atrai aqueles que buscam o caminho também por orientação de terapeutas que prescrevem uma boa caminhada como um oportuno exercício de auto conhecimento. 

Independentemente do motivo que o provoca, o caminhar já é um exercício poderoso. No começo de uma caminhada o corpo enfrenta um breve desconforto pelo rompimento da inércia. Logo ele estará liberando hormônios como endorfinas, beta endorfinas e serotoninas que são considerados os elixires da felicidade. Elevam o ânimo e ao entusiasmo (“Deus dentro de si”) e aí, mais que a contemplação da natureza, a maior gratificação da caminhada. Ou do caminho.

Percorrer os Passos de Anchieta sozinho, em solitude (estando bem consigo) ou na companhia de alguém é uma rica e marcante experiência. Isso ajuda a explicar porque depois do surgimento desta rota, em 1998, começou a proliferar em várias partes do país muitas trilhas, caminhos e rotas fundados pelas mesmas motivações.

Começa a caminhada em quatro dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em quatro dias, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha, são percorridos em média 25 km.
2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari, perfaz 28 km.
3º dia: entre Setiba e Meaípe, são percorridos 24 km ainda em Guarapari.
4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município finalmente os 23 km finais abrangem.

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Também nos postos, as credenciais devem ser carimbadas para que no fim do percurso o andarilho receba o certificado de participação. É preciso ter pelo menos metade dos 16 carimbos, para comprovar que o trajeto foi cumprido.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

1º dia

Como Vitória é uma ilha, para chegar a Vila Velha o trajeto é feito em ônibus fretado até o Convento da Penha, marco da colonização do Estado.

Seguindo sempre pelo litoral, a rota continua pelas praias urbanas de Vila Velha: Praia da Costa, Itapoã e Itaparica, com suas dezenas de quiosques contrastando com os modernos edifícios da orla, chegando a Barra do Jucu, conhecida como paraíso do surf e das bandas de congo. Aqui vale a pena uma pausa para degustar uma moqueca capixaba e ouvir os tocadores de congo, ao som ritmado dos tambores e das casacas.

2º dia

Enquanto o primeiro dia se passa quase todo em área urbana, no segundo trecho as praias são praticamente desertas. Saindo da Barra do Jucu, os andarilhos passam pela praia de Ponta da Fruta, que possui uma grande lagoa de água doce, para logo depois entrar na área de restinga, protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas. As próximas praias são um convite à reflexão interior e contemplação da natureza.

Apesar desse trecho ser considerado um dos mais bonitos, ele é também o mais cansativo, pois praticamente todo o percurso é feito na areia. A segunda parada para pernoite é feita em Setiba. A região é conhecida como point para praticantes de surf e canoagem em onda. Pois a praia de Setibão além de ser quase deserta, possui ondas fortes e bem desenhadas. Daí o local, assim como a Barra, ser reduto de surfistas.

3º dia

Mas apesar de todos os percalços do caminho, o andarilho certamente se sentirá recompensado no terceiro dia ao passar pela região conhecida por Aldeia e pelas Três Praias, em Guarapari, onde a natureza mostra suas enseadas caprichosamente desenhadas e emolduradas com pedras e ondas mansas e preguiçosas.

Guarapari, uma das cidades fundadas pelo Beato, é conhecida nacionalmente devido às suas praias de areias monazíticas, que possuem efeitos benéficos à saúde. Durante o verão, sua população chega a aumentar cinco vezes de tamanho, com turistas vindos principalmente de Minas Gerais e do planalto central, atraídos não apenas pelas poderes curativos das areias radioativas, mas também pela beleza das praias e agitação noturna.

Meaípe é o terceiro ponto de parada do roteiro. Essa charmosa enseada já foi classificada pelo Guia 4 rodas e pela mídia especializada em turismo como uma das praias mais bonitas do país. No verão a tranquila enseada se transforma em um dos points mais badalados do litoral capixaba. Lá estão as mais agitadas boates do Estado.

São poucos os que se arriscam a uma esticada até as famosas boates da cidade. A ordem é guardar forças para encarar a última etapa da caminhada, sem contar que o aquecimento coletivo começa às seis e trinta da matina.

4º dia

A última etapa, de 23 km, é um resumo de todos os anteriores, pois alterna trechos onde se caminha em praias desertas, rodovias e estradas de terra. Em uma dessas estradas os andarilhos são saudados com pétalas de flores e palmas.

Na beira das praias são encontrados poços naturais de água potável que, dizem, terem sido abertos pelo Padre Anchieta, ainda durante suas caminhadas para saciar a sua sede e a dos índios que constantemente o acompanhavam.

Ubu, uma pequena vila à beira de uma extensa praia de águas mansas, recebeu este nome quando Anchieta ali passou pela última vez. Carregado por uma multidão de cerca de três mil índios, seus esquife tombou, o que fez os índios exclamarem “Aba Ubu” – O padre caiu.

Hoje, no local onde se diz ter ocorrido tal fato existe uma cruz, onde os andarilhos, ao passarem, viram-se de costas e atiram conchas, cada uma simbolizando um pedido que gostaria que fosse atendido pelo padre. Uma alusão às pedras que são atiradas por cima do ombro, no caminho de Santiago.

O último oásis do caminho fica na praia de Castelhanos, onde muitos esperam pelos que ficaram para trás, para poderem percorrer os últimos quilômetros e subirem as escadarias do santuário juntos.

O grande prêmio da caminhada é a visão da escadaria que leva ao santuário de Anchieta, uma construção jesuítica de 1597, erguida pelo beato em seu último ano de vida com a ajuda dos índios tupis. Nessa hora, os participantes compartilham não só a refeição de boas vindas, mas também toda uma história de solidariedade, superação de obstáculos físicos, companheirismo e satisfação.

O roteiro é o quarto desse tipo existente no mundo – os outros três são os famosos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém; e a de Roma, na Itália.

Assista ao documentário da caminhada “Os Passos de Anchieta” no YouTube (clique no play acima)

Caminho do Santuário

O sucesso nacional que representou o projeto Os Passos de Anchieta, criado em 1998, levou os capixabas – e brasileiros – a atentarem para o potencial turístico produzido pela mescla de história e natureza de seus lugares. Os Passos de Anchieta inspirou dezenas de caminhos pelo Brasil com as coletividades aproveitando a ideia para identificarem em seus locais registros históricos que ensejassem a reconstrução de caminhos e rotas de caminhadas e peregrinações.

Depois de dezenas de caminhos criados nos últimos 20 anos, os mesmos criadores de Os Passos de Anchieta idealizaram uma versão sulina da rota jesuítica, também rigorosamente confirmada: o percurso de 62 quilômetros que liga o Santuário Nacional do Padre Anchieta – hoje seguramente um dos dois maiores monumentos religiosos do Espírito Santo, ao lado do Convento da Penha – à Matriz de Nossa Senhora das Neves, no município de Presidente Kennedy.

O Caminho do Santuário é constituído por uma rota de 65 quilômetros, cumprida a partir de Anchieta, que margeia o litoral sul em toda sua extensão, atravessando as localidades de Itaoca e Marataízes até o seu destino final, no Santuário de Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy.

A rota atende aos amantes de caminhada, é um roteiro relativamente curto de modo a ser coberto em apenas três dias e mescla a historicidade dos locais por onde os jesuítas passavam nos seus constantes deslocamentos a pé com cenários atraentes emoldurados pelo mar.

Ao longo dessa extensa faixa litorânea que alcança grande parte da costa brasileira, semearam ensino, divulgaram o que julgavam ser os fundamentos de uma civilização e fundaram vilas que evoluíram de toscos aldeamentos como Rerigtiba, Guarapari, N. S. Conceição da Serra, Reis Magos e São Mateus, para citarmos especificamente a costa do Espírito Santo.

De toda essa extensão, o roteiro Os Passos de Anchieta resgata o trecho de 100 quilômetros compreendidos entre Anchieta e Vitória que José de Anchieta percorria regularmente duas vezes por mês, o denominado “caminho das 14 léguas”, que o jesuíta vencia na companhia – freqüentemente na dianteira – dos guerreiros temiminós que o acompanhavam na missão de cuidar do Colégio de São Tiago, erguido num platô da Vila da Nossa Senhora de Vitória, hoje transformado no Palácio do Governo, na cidade de Vitória.

A reconstituição do trajeto dentro de considerável exatidão histórica, valeu-se do conhecimento de que os jesuítas se notabilizavam como andarilhos que cobriam longas distâncias pelas praias, valendo-se principalmente das marés vazantes, quando a areia solada oferecia menor dificuldade para caminhar. 

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício regular se dispõe a fazê-lo.

A experiência da caminhada combina encantos como o conhecimento de sítios históricos, com paisagens que se oferecem ao andarilho numa seqüência de belos quadros da natureza de uma região que é um marco geográfico da costa brasileira, onde as culturas do norte e do sul do país se encontram.

O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

A caminhada anual, promovida pela ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, revela-se uma produção de certa complexidade que demanda um aparato que mobiliza o concurso de vários agentes e colaboradores, notadamente do setor público, como a Polícia Militar do Espírito Santo, o Corpo de Bombeiros, um eficaz suporte de atendimento médico, o auxilio de prefeituras e uma logística de atendimento a uma população flutuante que ultrapassa a três mil pessoas.

O que se sobressai acima da gratificação cultural ou do fervor religioso ou da fruição de cenários atraentes é uma singular experiência de introspecção que na prática constitui a alma de todos os caminhos místicos. A reflexão inevitável que uma longa caminhada proporciona enseja insights marcantes. Não por acaso a caminhada é uma adequada metáfora do viver. O recolhimento do andarilho em seus pensamentos alterna-se com a convivência com outros que ali se irmanam no propósito, no mínimo, de chegar a um mesmo destino. É o que basta para criar tácitas redes de solidariedade. Aí os cenários internos, o da emoção de revisitar sentimentos e lembranças, se alternam com os cenários externos, as percepções do ambiente, o recorte formoso de uma pequena enseada, a trilha por entre uma vegetação remanescente da outrora exuberante Mata Atlântica.

Além do perfil diversificado do andarilho, juntando pessoas que gostam de desfrutar a natureza ou que cultivam práticas físicas ou então se deixam levar pelo apelo da religiosidade, a cada ano “Os Passos de Anchieta” atrai aqueles que buscam o caminho também por orientação de terapeutas que prescrevem uma boa caminhada como um oportuno exercício de auto conhecimento. 

Independentemente do motivo que o provoca, o caminhar já é um exercício poderoso. No começo de uma caminhada o corpo enfrenta um breve desconforto pelo rompimento da inércia. Logo ele estará liberando hormônios como endorfinas, beta endorfinas e serotoninas que são considerados os elixires da felicidade. Elevam o ânimo e ao entusiasmo (“Deus dentro de si”) e aí, mais que a contemplação da natureza, a maior gratificação da caminhada. Ou do caminho.

Percorrer os Passos de Anchieta sozinho, em solitude (estando bem consigo) ou na companhia de alguém é uma rica e marcante experiência. Isso ajuda a explicar porque depois do surgimento desta rota, em 1998, começou a proliferar em várias partes do país muitas trilhas, caminhos e rotas fundados pelas mesmas motivações.

Começa a caminhada em quatro dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em quatro dias, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha, são percorridos em média 25 km.
2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari, perfaz 28 km.
3º dia: entre Setiba e Meaípe, são percorridos 24 km ainda em Guarapari.
4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município finalmente os 23 km finais abrangem.

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Também nos postos, as credenciais devem ser carimbadas para que no fim do percurso o andarilho receba o certificado de participação. É preciso ter pelo menos metade dos 16 carimbos, para comprovar que o trajeto foi cumprido.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

1º dia

Como Vitória é uma ilha, para chegar a Vila Velha o trajeto é feito em ônibus fretado até o Convento da Penha, marco da colonização do Estado.

Seguindo sempre pelo litoral, a rota continua pelas praias urbanas de Vila Velha: Praia da Costa, Itapoã e Itaparica, com suas dezenas de quiosques contrastando com os modernos edifícios da orla, chegando a Barra do Jucu, conhecida como paraíso do surf e das bandas de congo. Aqui vale a pena uma pausa para degustar uma moqueca capixaba e ouvir os tocadores de congo, ao som ritmado dos tambores e das casacas.

2º dia

Enquanto o primeiro dia se passa quase todo em área urbana, no segundo trecho as praias são praticamente desertas. Saindo da Barra do Jucu, os andarilhos passam pela praia de Ponta da Fruta, que possui uma grande lagoa de água doce, para logo depois entrar na área de restinga, protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas. As próximas praias são um convite à reflexão interior e contemplação da natureza.

Apesar desse trecho ser considerado um dos mais bonitos, ele é também o mais cansativo, pois praticamente todo o percurso é feito na areia. A segunda parada para pernoite é feita em Setiba. A região é conhecida como point para praticantes de surf e canoagem em onda. Pois a praia de Setibão além de ser quase deserta, possui ondas fortes e bem desenhadas. Daí o local, assim como a Barra, ser reduto de surfistas.

3º dia

Mas apesar de todos os percalços do caminho, o andarilho certamente se sentirá recompensado no terceiro dia ao passar pela região conhecida por Aldeia e pelas Três Praias, em Guarapari, onde a natureza mostra suas enseadas caprichosamente desenhadas e emolduradas com pedras e ondas mansas e preguiçosas.

Guarapari, uma das cidades fundadas pelo Beato, é conhecida nacionalmente devido às suas praias de areias monazíticas, que possuem efeitos benéficos à saúde. Durante o verão, sua população chega a aumentar cinco vezes de tamanho, com turistas vindos principalmente de Minas Gerais e do planalto central, atraídos não apenas pelas poderes curativos das areias radioativas, mas também pela beleza das praias e agitação noturna.

Meaípe é o terceiro ponto de parada do roteiro. Essa charmosa enseada já foi classificada pelo Guia 4 rodas e pela mídia especializada em turismo como uma das praias mais bonitas do país. No verão a tranquila enseada se transforma em um dos points mais badalados do litoral capixaba. Lá estão as mais agitadas boates do Estado.

São poucos os que se arriscam a uma esticada até as famosas boates da cidade. A ordem é guardar forças para encarar a última etapa da caminhada, sem contar que o aquecimento coletivo começa às seis e trinta da matina.

4º dia

A última etapa, de 23 km, é um resumo de todos os anteriores, pois alterna trechos onde se caminha em praias desertas, rodovias e estradas de terra. Em uma dessas estradas os andarilhos são saudados com pétalas de flores e palmas.

Na beira das praias são encontrados poços naturais de água potável que, dizem, terem sido abertos pelo Padre Anchieta, ainda durante suas caminhadas para saciar a sua sede e a dos índios que constantemente o acompanhavam.

Ubu, uma pequena vila à beira de uma extensa praia de águas mansas, recebeu este nome quando Anchieta ali passou pela última vez. Carregado por uma multidão de cerca de três mil índios, seus esquife tombou, o que fez os índios exclamarem “Aba Ubu” – O padre caiu.

Hoje, no local onde se diz ter ocorrido tal fato existe uma cruz, onde os andarilhos, ao passarem, viram-se de costas e atiram conchas, cada uma simbolizando um pedido que gostaria que fosse atendido pelo padre. Uma alusão às pedras que são atiradas por cima do ombro, no caminho de Santiago.

O último oásis do caminho fica na praia de Castelhanos, onde muitos esperam pelos que ficaram para trás, para poderem percorrer os últimos quilômetros e subirem as escadarias do santuário juntos.

O grande prêmio da caminhada é a visão da escadaria que leva ao santuário de Anchieta, uma construção jesuítica de 1597, erguida pelo beato em seu último ano de vida com a ajuda dos índios tupis. Nessa hora, os participantes compartilham não só a refeição de boas vindas, mas também toda uma história de solidariedade, superação de obstáculos físicos, companheirismo e satisfação.

O roteiro é o quarto desse tipo existente no mundo – os outros três são os famosos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém; e a de Roma, na Itália.

Assista ao documentário da caminhada “Os Passos de Anchieta” no YouTube (clique no play acima)

Caminho do Santuário

Os Passos de Anchieta é o nome do roteiro que reconstitui a trilha habitualmente percorrida pelo Padre Anchieta nos seus deslocamentos da Vila de Rerigtiba, atual cidade de Anchieta, à Vila de Nossa Senhora da Vitória, onde cuidava do Colégio de São Tiago, em caminhadas quinzenais que ele empreendia nos últimos anos de sua vida, quando preferiu recolher-se à vila indígena nas costas do Espírito Santo que tanto lhe evocava a sua San Cristoban de Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, onde nasceu.

A força da personalidade que seguramente foi um dos maiores nomes do Brasil no primeiro século deste país e o interesse em conhecer um de seus cenários prediletos tem atraído um público especial de várias partes do país, nos últimos anos. Seguramente a rota dos Passos de Anchieta é uma das primeiras das Américas e a primeira do Brasil. Em sua extensão original poderia ser considerada das maiores do mundo visto que se estenderia de São Paulo de Piratininga ao Recife, terreno percorrido pelos eméritos andarilhos que eram os soldados da Companhia de Jesus.

Mais que se inserir na história nacional até o século XVIII quando foram expulsos do Brasil pela Coroa Portuguesa que os tinha como desagregadores da colônia que Portugal entendia ter o direito à pilhagem. Eles fizeram a história do Brasil até essa época. Não haveria uma história do Brasil nos seus três primeiros séculos sem a presença desses arautos da contra-reforma que sacudia a Europa desde o século XVI.

Ao longo dessa extensa faixa litorânea que alcança grande parte da costa brasileira, semearam ensino, divulgaram o que julgavam ser os fundamentos de uma civilização e fundaram vilas que evoluíram de toscos aldeamentos como Rerigtiba, Guarapari, N. S. Conceição da Serra, Reis Magos e São Mateus, para citarmos especificamente a costa do Espírito Santo.

De toda essa extensão, o roteiro Os Passos de Anchieta resgata o trecho de 100 quilômetros compreendidos entre Anchieta e Vitória que José de Anchieta percorria regularmente duas vezes por mês, o denominado “caminho das 14 léguas”, que o jesuíta vencia na companhia – freqüentemente na dianteira – dos guerreiros temiminós que o acompanhavam na missão de cuidar do Colégio de São Tiago, erguido num platô da Vila da Nossa Senhora de Vitória, hoje transformado no Palácio do Governo, na cidade de Vitória.

A reconstituição do trajeto dentro de considerável exatidão histórica, valeu-se do conhecimento de que os jesuítas se notabilizavam como andarilhos que cobriam longas distâncias pelas praias, valendo-se principalmente das marés vazantes, quando a areia solada oferecia menor dificuldade para caminhar. 

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício regular se dispõe a fazê-lo.

A experiência da caminhada combina encantos como o conhecimento de sítios históricos, com paisagens que se oferecem ao andarilho numa seqüência de belos quadros da natureza de uma região que é um marco geográfico da costa brasileira, onde as culturas do norte e do sul do país se encontram.

O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

A caminhada anual, promovida pela ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, revela-se uma produção de certa complexidade que demanda um aparato que mobiliza o concurso de vários agentes e colaboradores, notadamente do setor público, como a Polícia Militar do Espírito Santo, o Corpo de Bombeiros, um eficaz suporte de atendimento médico, o auxilio de prefeituras e uma logística de atendimento a uma população flutuante que ultrapassa a três mil pessoas.

O que se sobressai acima da gratificação cultural ou do fervor religioso ou da fruição de cenários atraentes é uma singular experiência de introspecção que na prática constitui a alma de todos os caminhos místicos. A reflexão inevitável que uma longa caminhada proporciona enseja insights marcantes. Não por acaso a caminhada é uma adequada metáfora do viver. O recolhimento do andarilho em seus pensamentos alterna-se com a convivência com outros que ali se irmanam no propósito, no mínimo, de chegar a um mesmo destino. É o que basta para criar tácitas redes de solidariedade. Aí os cenários internos, o da emoção de revisitar sentimentos e lembranças, se alternam com os cenários externos, as percepções do ambiente, o recorte formoso de uma pequena enseada, a trilha por entre uma vegetação remanescente da outrora exuberante Mata Atlântica.

Além do perfil diversificado do andarilho, juntando pessoas que gostam de desfrutar a natureza ou que cultivam práticas físicas ou então se deixam levar pelo apelo da religiosidade, a cada ano “Os Passos de Anchieta” atrai aqueles que buscam o caminho também por orientação de terapeutas que prescrevem uma boa caminhada como um oportuno exercício de auto conhecimento. 

Independentemente do motivo que o provoca, o caminhar já é um exercício poderoso. No começo de uma caminhada o corpo enfrenta um breve desconforto pelo rompimento da inércia. Logo ele estará liberando hormônios como endorfinas, beta endorfinas e serotoninas que são considerados os elixires da felicidade. Elevam o ânimo e ao entusiasmo (“Deus dentro de si”) e aí, mais que a contemplação da natureza, a maior gratificação da caminhada. Ou do caminho.

Percorrer os Passos de Anchieta sozinho, em solitude (estando bem consigo) ou na companhia de alguém é uma rica e marcante experiência. Isso ajuda a explicar porque depois do surgimento desta rota, em 1998, começou a proliferar em várias partes do país muitas trilhas, caminhos e rotas fundados pelas mesmas motivações.

Começa a caminhada em quatro dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em quatro dias, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha, são percorridos em média 25 km.
2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari, perfaz 28 km.
3º dia: entre Setiba e Meaípe, são percorridos 24 km ainda em Guarapari.
4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município finalmente os 23 km finais abrangem.

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Também nos postos, as credenciais devem ser carimbadas para que no fim do percurso o andarilho receba o certificado de participação. É preciso ter pelo menos metade dos 16 carimbos, para comprovar que o trajeto foi cumprido.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

1º dia

Como Vitória é uma ilha, para chegar a Vila Velha o trajeto é feito em ônibus fretado até o Convento da Penha, marco da colonização do Estado.

Seguindo sempre pelo litoral, a rota continua pelas praias urbanas de Vila Velha: Praia da Costa, Itapoã e Itaparica, com suas dezenas de quiosques contrastando com os modernos edifícios da orla, chegando a Barra do Jucu, conhecida como paraíso do surf e das bandas de congo. Aqui vale a pena uma pausa para degustar uma moqueca capixaba e ouvir os tocadores de congo, ao som ritmado dos tambores e das casacas.

2º dia

Enquanto o primeiro dia se passa quase todo em área urbana, no segundo trecho as praias são praticamente desertas. Saindo da Barra do Jucu, os andarilhos passam pela praia de Ponta da Fruta, que possui uma grande lagoa de água doce, para logo depois entrar na área de restinga, protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas. As próximas praias são um convite à reflexão interior e contemplação da natureza.

Apesar desse trecho ser considerado um dos mais bonitos, ele é também o mais cansativo, pois praticamente todo o percurso é feito na areia. A segunda parada para pernoite é feita em Setiba. A região é conhecida como point para praticantes de surf e canoagem em onda. Pois a praia de Setibão além de ser quase deserta, possui ondas fortes e bem desenhadas. Daí o local, assim como a Barra, ser reduto de surfistas.

3º dia

Mas apesar de todos os percalços do caminho, o andarilho certamente se sentirá recompensado no terceiro dia ao passar pela região conhecida por Aldeia e pelas Três Praias, em Guarapari, onde a natureza mostra suas enseadas caprichosamente desenhadas e emolduradas com pedras e ondas mansas e preguiçosas.

Guarapari, uma das cidades fundadas pelo Beato, é conhecida nacionalmente devido às suas praias de areias monazíticas, que possuem efeitos benéficos à saúde. Durante o verão, sua população chega a aumentar cinco vezes de tamanho, com turistas vindos principalmente de Minas Gerais e do planalto central, atraídos não apenas pelas poderes curativos das areias radioativas, mas também pela beleza das praias e agitação noturna.

Meaípe é o terceiro ponto de parada do roteiro. Essa charmosa enseada já foi classificada pelo Guia 4 rodas e pela mídia especializada em turismo como uma das praias mais bonitas do país. No verão a tranquila enseada se transforma em um dos points mais badalados do litoral capixaba. Lá estão as mais agitadas boates do Estado.

São poucos os que se arriscam a uma esticada até as famosas boates da cidade. A ordem é guardar forças para encarar a última etapa da caminhada, sem contar que o aquecimento coletivo começa às seis e trinta da matina.

4º dia

A última etapa, de 23 km, é um resumo de todos os anteriores, pois alterna trechos onde se caminha em praias desertas, rodovias e estradas de terra. Em uma dessas estradas os andarilhos são saudados com pétalas de flores e palmas.

Na beira das praias são encontrados poços naturais de água potável que, dizem, terem sido abertos pelo Padre Anchieta, ainda durante suas caminhadas para saciar a sua sede e a dos índios que constantemente o acompanhavam.

Ubu, uma pequena vila à beira de uma extensa praia de águas mansas, recebeu este nome quando Anchieta ali passou pela última vez. Carregado por uma multidão de cerca de três mil índios, seus esquife tombou, o que fez os índios exclamarem “Aba Ubu” – O padre caiu.

Hoje, no local onde se diz ter ocorrido tal fato existe uma cruz, onde os andarilhos, ao passarem, viram-se de costas e atiram conchas, cada uma simbolizando um pedido que gostaria que fosse atendido pelo padre. Uma alusão às pedras que são atiradas por cima do ombro, no caminho de Santiago.

O último oásis do caminho fica na praia de Castelhanos, onde muitos esperam pelos que ficaram para trás, para poderem percorrer os últimos quilômetros e subirem as escadarias do santuário juntos.

O grande prêmio da caminhada é a visão da escadaria que leva ao santuário de Anchieta, uma construção jesuítica de 1597, erguida pelo beato em seu último ano de vida com a ajuda dos índios tupis. Nessa hora, os participantes compartilham não só a refeição de boas vindas, mas também toda uma história de solidariedade, superação de obstáculos físicos, companheirismo e satisfação.

O roteiro é o quarto desse tipo existente no mundo – os outros três são os famosos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém; e a de Roma, na Itália.

Assista ao documentário da caminhada “Os Passos de Anchieta” no YouTube (clique no play acima)

Caminho do Santuário

Os Passos de Anchieta é o nome do roteiro que reconstitui a trilha habitualmente percorrida pelo Padre Anchieta nos seus deslocamentos da Vila de Rerigtiba, atual cidade de Anchieta, à Vila de Nossa Senhora da Vitória, onde cuidava do Colégio de São Tiago, em caminhadas quinzenais que ele empreendia nos últimos anos de sua vida, quando preferiu recolher-se à vila indígena nas costas do Espírito Santo que tanto lhe evocava a sua San Cristoban de Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, onde nasceu.

A força da personalidade que seguramente foi um dos maiores nomes do Brasil no primeiro século deste país e o interesse em conhecer um de seus cenários prediletos tem atraído um público especial de várias partes do país, nos últimos anos. Seguramente a rota dos Passos de Anchieta é uma das primeiras das Américas e a primeira do Brasil. Em sua extensão original poderia ser considerada das maiores do mundo visto que se estenderia de São Paulo de Piratininga ao Recife, terreno percorrido pelos eméritos andarilhos que eram os soldados da Companhia de Jesus.

Mais que se inserir na história nacional até o século XVIII quando foram expulsos do Brasil pela Coroa Portuguesa que os tinha como desagregadores da colônia que Portugal entendia ter o direito à pilhagem. Eles fizeram a história do Brasil até essa época. Não haveria uma história do Brasil nos seus três primeiros séculos sem a presença desses arautos da contra-reforma que sacudia a Europa desde o século XVI.

Ao longo dessa extensa faixa litorânea que alcança grande parte da costa brasileira, semearam ensino, divulgaram o que julgavam ser os fundamentos de uma civilização e fundaram vilas que evoluíram de toscos aldeamentos como Rerigtiba, Guarapari, N. S. Conceição da Serra, Reis Magos e São Mateus, para citarmos especificamente a costa do Espírito Santo.

De toda essa extensão, o roteiro Os Passos de Anchieta resgata o trecho de 100 quilômetros compreendidos entre Anchieta e Vitória que José de Anchieta percorria regularmente duas vezes por mês, o denominado “caminho das 14 léguas”, que o jesuíta vencia na companhia – freqüentemente na dianteira – dos guerreiros temiminós que o acompanhavam na missão de cuidar do Colégio de São Tiago, erguido num platô da Vila da Nossa Senhora de Vitória, hoje transformado no Palácio do Governo, na cidade de Vitória.

A reconstituição do trajeto dentro de considerável exatidão histórica, valeu-se do conhecimento de que os jesuítas se notabilizavam como andarilhos que cobriam longas distâncias pelas praias, valendo-se principalmente das marés vazantes, quando a areia solada oferecia menor dificuldade para caminhar. 

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício regular se dispõe a fazê-lo.

A experiência da caminhada combina encantos como o conhecimento de sítios históricos, com paisagens que se oferecem ao andarilho numa seqüência de belos quadros da natureza de uma região que é um marco geográfico da costa brasileira, onde as culturas do norte e do sul do país se encontram.

O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

A caminhada anual, promovida pela ABAPA – Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta, revela-se uma produção de certa complexidade que demanda um aparato que mobiliza o concurso de vários agentes e colaboradores, notadamente do setor público, como a Polícia Militar do Espírito Santo, o Corpo de Bombeiros, um eficaz suporte de atendimento médico, o auxilio de prefeituras e uma logística de atendimento a uma população flutuante que ultrapassa a três mil pessoas.

O que se sobressai acima da gratificação cultural ou do fervor religioso ou da fruição de cenários atraentes é uma singular experiência de introspecção que na prática constitui a alma de todos os caminhos místicos. A reflexão inevitável que uma longa caminhada proporciona enseja insights marcantes. Não por acaso a caminhada é uma adequada metáfora do viver. O recolhimento do andarilho em seus pensamentos alterna-se com a convivência com outros que ali se irmanam no propósito, no mínimo, de chegar a um mesmo destino. É o que basta para criar tácitas redes de solidariedade. Aí os cenários internos, o da emoção de revisitar sentimentos e lembranças, se alternam com os cenários externos, as percepções do ambiente, o recorte formoso de uma pequena enseada, a trilha por entre uma vegetação remanescente da outrora exuberante Mata Atlântica.

Além do perfil diversificado do andarilho, juntando pessoas que gostam de desfrutar a natureza ou que cultivam práticas físicas ou então se deixam levar pelo apelo da religiosidade, a cada ano “Os Passos de Anchieta” atrai aqueles que buscam o caminho também por orientação de terapeutas que prescrevem uma boa caminhada como um oportuno exercício de auto conhecimento. 

Independentemente do motivo que o provoca, o caminhar já é um exercício poderoso. No começo de uma caminhada o corpo enfrenta um breve desconforto pelo rompimento da inércia. Logo ele estará liberando hormônios como endorfinas, beta endorfinas e serotoninas que são considerados os elixires da felicidade. Elevam o ânimo e ao entusiasmo (“Deus dentro de si”) e aí, mais que a contemplação da natureza, a maior gratificação da caminhada. Ou do caminho.

Percorrer os Passos de Anchieta sozinho, em solitude (estando bem consigo) ou na companhia de alguém é uma rica e marcante experiência. Isso ajuda a explicar porque depois do surgimento desta rota, em 1998, começou a proliferar em várias partes do país muitas trilhas, caminhos e rotas fundados pelas mesmas motivações.

Começa a caminhada em quatro dias!

Durante a caminhada coletiva oficial, o percurso é realizado em quatro dias, divididos nos seguintes trechos:

1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha, são percorridos em média 25 km.
2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari, perfaz 28 km.
3º dia: entre Setiba e Meaípe, são percorridos 24 km ainda em Guarapari.
4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município finalmente os 23 km finais abrangem.

A ABAPA monta pontos de apoio, chamados “oásis”, aos andarilhos em intervalos constantes para fornecer água, frutas e medicação para as câimbras, bolhas e torções que inevitavelmente acabam surgindo nos menos preparados. Na ocorrência de algum caso mais grave, há ambulâncias prontas para remoção de acidentados. E aqueles que acabam desistindo no meio do caminho, também podem pegar uma carona nos carros de apoio da organização.

Também nos postos, as credenciais devem ser carimbadas para que no fim do percurso o andarilho receba o certificado de participação. É preciso ter pelo menos metade dos 16 carimbos, para comprovar que o trajeto foi cumprido.

Todo o percurso é marcado fortemente por aspectos ecológicos, históricos, religiosos e culturais. Talvez seja essa a receita que consegue atrair tanta gente, dos mais diversos lugares do país, em tão pouco tempo de implantação do projeto.

1º dia

Como Vitória é uma ilha, para chegar a Vila Velha o trajeto é feito em ônibus fretado até o Convento da Penha, marco da colonização do Estado.

Seguindo sempre pelo litoral, a rota continua pelas praias urbanas de Vila Velha: Praia da Costa, Itapoã e Itaparica, com suas dezenas de quiosques contrastando com os modernos edifícios da orla, chegando a Barra do Jucu, conhecida como paraíso do surf e das bandas de congo. Aqui vale a pena uma pausa para degustar uma moqueca capixaba e ouvir os tocadores de congo, ao som ritmado dos tambores e das casacas.

2º dia

Enquanto o primeiro dia se passa quase todo em área urbana, no segundo trecho as praias são praticamente desertas. Saindo da Barra do Jucu, os andarilhos passam pela praia de Ponta da Fruta, que possui uma grande lagoa de água doce, para logo depois entrar na área de restinga, protegida pelo Parque Estadual Paulo César Vinhas. As próximas praias são um convite à reflexão interior e contemplação da natureza.

Apesar desse trecho ser considerado um dos mais bonitos, ele é também o mais cansativo, pois praticamente todo o percurso é feito na areia. A segunda parada para pernoite é feita em Setiba. A região é conhecida como point para praticantes de surf e canoagem em onda. Pois a praia de Setibão além de ser quase deserta, possui ondas fortes e bem desenhadas. Daí o local, assim como a Barra, ser reduto de surfistas.

3º dia

Mas apesar de todos os percalços do caminho, o andarilho certamente se sentirá recompensado no terceiro dia ao passar pela região conhecida por Aldeia e pelas Três Praias, em Guarapari, onde a natureza mostra suas enseadas caprichosamente desenhadas e emolduradas com pedras e ondas mansas e preguiçosas.

Guarapari, uma das cidades fundadas pelo Beato, é conhecida nacionalmente devido às suas praias de areias monazíticas, que possuem efeitos benéficos à saúde. Durante o verão, sua população chega a aumentar cinco vezes de tamanho, com turistas vindos principalmente de Minas Gerais e do planalto central, atraídos não apenas pelas poderes curativos das areias radioativas, mas também pela beleza das praias e agitação noturna.

Meaípe é o terceiro ponto de parada do roteiro. Essa charmosa enseada já foi classificada pelo Guia 4 rodas e pela mídia especializada em turismo como uma das praias mais bonitas do país. No verão a tranquila enseada se transforma em um dos points mais badalados do litoral capixaba. Lá estão as mais agitadas boates do Estado.

São poucos os que se arriscam a uma esticada até as famosas boates da cidade. A ordem é guardar forças para encarar a última etapa da caminhada, sem contar que o aquecimento coletivo começa às seis e trinta da matina.

4º dia

A última etapa, de 23 km, é um resumo de todos os anteriores, pois alterna trechos onde se caminha em praias desertas, rodovias e estradas de terra. Em uma dessas estradas os andarilhos são saudados com pétalas de flores e palmas.

Na beira das praias são encontrados poços naturais de água potável que, dizem, terem sido abertos pelo Padre Anchieta, ainda durante suas caminhadas para saciar a sua sede e a dos índios que constantemente o acompanhavam.

Ubu, uma pequena vila à beira de uma extensa praia de águas mansas, recebeu este nome quando Anchieta ali passou pela última vez. Carregado por uma multidão de cerca de três mil índios, seus esquife tombou, o que fez os índios exclamarem “Aba Ubu” – O padre caiu.

Hoje, no local onde se diz ter ocorrido tal fato existe uma cruz, onde os andarilhos, ao passarem, viram-se de costas e atiram conchas, cada uma simbolizando um pedido que gostaria que fosse atendido pelo padre. Uma alusão às pedras que são atiradas por cima do ombro, no caminho de Santiago.

O último oásis do caminho fica na praia de Castelhanos, onde muitos esperam pelos que ficaram para trás, para poderem percorrer os últimos quilômetros e subirem as escadarias do santuário juntos.

O grande prêmio da caminhada é a visão da escadaria que leva ao santuário de Anchieta, uma construção jesuítica de 1597, erguida pelo beato em seu último ano de vida com a ajuda dos índios tupis. Nessa hora, os participantes compartilham não só a refeição de boas vindas, mas também toda uma história de solidariedade, superação de obstáculos físicos, companheirismo e satisfação.

O roteiro é o quarto desse tipo existente no mundo – os outros três são os famosos caminhos de Santiago de Compostela, na Espanha; a trilha da Terra Santa, em Jerusalém; e a de Roma, na Itália.

Assista ao documentário da caminhada “Os Passos de Anchieta” no YouTube (clique no play acima)